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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Estréia no Rio Branca de Neve – Depois do Casamento, uma animaçao só para adultos


Uma das comédias mais eficientes do ano estréia nos cinemas sob a forma de desenho animado. Branca de Neve – Depois do Casamento é outra irreverência do veterano Jean-Paul Picha que, em 1975, fez Tarzoon, a Vergonha da Selva, destruindo o mito heróico do homem-macaco. Aqui, Branca de Neve é até tratada com carinho pelo humorista belga que, aos 66 anos, chega ao auge da veia cômica. Mas ele arrasa os sete anões e o príncipe, em cuja caracterização “encantado” quer dizer assexuado. Ao contrário dos longas de animação de hoje, que são feitos para as crianças assistirem junto com seus pais, este é exclusivamente para os adultos que, aliás, devem manter as crianças bem longe do filme. O roteiro imagina o que teria acontecido com a heroína depois de se casar com um príncipe sexualmente nulo e que, portanto, teria permanecido intocada após a noite de núpcias. O problema é que ele é disputado com toda a fúria pelas protagonistas de outros contos de fada, como a Bela Adormecida, a outra Bela casada com a Fera e a Cinderela, além da própria fada madrinha. Todas essas figuras carregam perversões: a Bela Adormecida é ninfomaníaca; a Bela e a Fera praticam swing e a Cinderela é um transexual que, à meia noite, se transforma num rapaz. O mais engraçado de Branca de Neve – Depois do Casamento é o confronto entre a fada madrinha e o narrador, magnificamente interpretado por Stephen Fry.

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