Encontre o que precisa buscando por aqui. Por exemplo: digite o título do filme que quer pesquisar

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Foi-se mais um ícone da cultura popular brasileira: Virginia Lane

Quase ninguém comentou, mas no dia 10 de fevereiro se foi Virginia Lane, apelidada de "a vedete do Brasil", estrela absoluta do teatro de revista e das chanchadas. Durante 15 anos, ela foi amante de Getúlio Vargas e, dois anos antes de falecer, com 93 anos, declarou que estava na cama com o presidente Vargas na noite em que ele morreu, segundo ela assassinado e não por meio de suicídio, como ficou registrado na história. Em função disso, o jornalista Élio Gaspari criou a expressão "síndrome de Virginia Lane", para se referir às hipóteses de assassinatos de presidentes. Mas o motivo pelo qual ela talvez preferisse ser lembrada era a sua participação contínua, entre os anos de 1940 e 1960, em dois fenômenos culturais de grande ressonância popular naquele período. Falo do teatro de revista, que valia como a única tribuna à disposição de músicos e comediantes para se comunicar com o público das grandes cidades, antes das "chanchadas". Assim eram rotulados os filmes cômicos e musicais daquela época, até pouco tempo estigmatizados como artisticamente inferiores pelos críticos e comentaristas e que, agora, vem merecendo uma necessária releitura por parte de historiadores e especialistas. Para ilustrar esse comentário escolhi o seu maior sucesso do rádio e do disco que foi "Sassaricando", tal como foi filmado pelo grande Moacyr Fenelon em "Tudo Azul" (1950), um dos filmes nacionais mais importantes daquele tempo.

Nenhum comentário: