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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Tarja preta sobre o azul: não se trata de um hai-kai, mas de um alerta.

Uma bizarra discussão vem agitando os bastidores do mercado de cinema. Tudo começou com uma nota oficial da empresa Imovision detentora dos direitos do filme “Azul é a Cor Mais Quente”.
“...procuramos a empresa brasileira Sonopress, para replicar esse título em Blu-ray, mas ela se recusou e ainda alegou que nenhuma outra empresa faria o serviço. Contatamos então a SONY DADC, que também se recusou a produzir o Blu-ray do filme, devido às cenas de sexo. Portanto, o filme, vencedor do Festival de Cannes, poderá ser reproduzido apenas em DVD”. Segundo o presidente da distribuidora Imovision, “Não é um filme pornô. Na França o filme recebeu classificação indicativa de 12 anos”. De fato, não existe oficialmente no Brasil filme pornô em Blu Ray. O jornalista Allyson Oliveira informa que a Sony não permite que as replicadoras fabriquem filmes pornôs. Se fabricarem, perdem a licença. Por isso, ele conclui que a Imovision não esteja tentando criar um factoide para promover o filme. É possível que as replicadoras, vendo trechos do filme e sem informações completas possam ter tachado o filme de pornô. Mas alguns comentaristas acreditam que por trás disso haja um problema relativo á negociação de preço. A maioria considera que se trata apenas de uma decisão comercial, não de homofobia, censura ou intolerância, como pode parecer pela leitura da nota oficial. Se as cenas de sexo fossem entre homem e mulher, o filme seria vetado do mesmo jeito. 


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