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quinta-feira, 26 de março de 2015

O drama “O Ano Mais Violento” é populista, como as antigas comédias de Frank Capra


“O Ano Mais Violento” é um filme americano de 2014 que nada tem a ver com Ocars ou Globos de Ouro. Mas foi escolhido o melhor do ano segundo a Associação dos Críticos de Nova York e pelo respeitado National Board of Review, que também premiou o seu interprete principal Oscar Isaac como melhor ator e Jessica Chastain como melhor coadjuvante.
https://www.youtube.com/watch?v=e-JW1GHbp9o


O ator principal é Oscar Isaac, um guatemalteco de 35 anos, que trabalhou em "Balada de Um Homem Comum” dos Irmãos Cohen em 2013. É um artista cuja aparência lembra a de Al Pacino no princípio da carreira. Aqui ele trabalha sob a direção do talentoso Jeffrey Chandor, que em 2011 fez o surpreendente "O Dia Antes do Fim” – um retrato sério e muito bem talhado do dia que antecedeu o desastre financeiro de 2008.
https://www.youtube.com/watch?v=o87gG7ZlEAg


A história se passa em 1981, que de fato foi “O Ano Mais Violento” da história de Nova York, em função da quantidade de crimes ocorridos naquela cidade. Nesse cenário, o herói é Abel Morales, um empresário em ascensão que age exclusivamente dentro da lei, embora todos ao seu redor, inclusive um promotor público, não se comportem da mesma forma. Nem mesmo a esposa interpretada por Jessica Chastain, que pertence a uma família de gangsters.https://www.youtube.com/watch?v=o87gG7ZlEAg 


Os críticos nova-iorquinos deviam estar cansados de tantos heróis sem caráter brilhando em roteiros de todos os gêneros, que reconheceram a importância de um personagem exemplar como este imigrante Abel Morales. Correto como foi o primeiro filho de Adão e pautado pela ética, como sugere o sobrenome.
https://www.youtube.com/watch?v=1qwCUx7rCa0

Ele chega mesmo a verbalizar uma postura oposta à de Maquiavel nesta fala que aparece no cartaz americano do filme: “sempre procurei o melhor caminho... nunca questionei o resultado porque sempre estive caminho certo”. Alguém poderia dizer ele é certinho demais para ser real. Mas serviu plenamente à estratégia do autor Jeffrey Chandor, que usou a figura de um homem de bem para melhor descrever a iniquidade dominante no tempo em que vivemos.
estreia 02 de abril
Nossa cotação é 

* * * *

Ó  T  I  M  O 

Um comentário:

Enaldo Soares disse...

Valeu a dica. Um filme que faz valer ir ao cinema.