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sábado, 11 de novembro de 2017

Competente direção de Metz Pederson gera bom drama psicológico em Borg vs McEnroe



Shia LeBeouf e Sverrir Gudnason protagonizam o filme

Cinema e esporte. Essa é uma parceria que atraiu multidões de espectadores e, consequentemente, milhões de ingressos. E isso acontece com todas as modalidades em prática no planeta. Mas os motivos que levam a angariar o sucesso dependem de diversas e imprevisíveis razões. Não há receitas prontas e nem causas secretas para explica-las. 

Recentemente, o produtor americano Zeff Zimbalist, que já tinha feito o documentário Favela Rising, sobre a emergência do movimento Afro Regae, e concebido o ambicioso e super bem produzido docudrama Pelé, o Nascimento de uma Lenda, feito em 2016. E pelo, menos no Brasil, não teve um resultado significativo – comparado com o que rendeu na Itália e nos Estados Unidos. 

Esse fato, apesar de Anibal Massaini ter feito o filme Pelé Eterno que obteve um resultado acima do mediano. Aliás, dizem que filmes a respeito de futebol realizados fora (e também dentro deste país) não costumam bom dar certo. Mas isso não acontece com todos os esportes, haja vista os filmes sobre Boxe que, volta e meia, se tornam verdadeiros blockbusters, dependendo do astro que se acha no ringe. 


O filme Borg vs McEnroe tem produção da Finlândia, além da Suécia e da Dinamarca, porque o título é o relato detalhado da histórica batalha entre o tenista dinamarquês Björn Borg e o americano John McEnroe em Wimbledon no anos de 1980. No elenco temos Shia LaBeouf, no papel do americano de 20 anos, e Sverrir Gudnason, como o dinamarquês de 26 e o grande ator Stellan Skarsgård como o treinador do europeu.

Os verdadeiros Borg e McEnroe, em foto dos anos '80

A direção de Janus Metz Pedersen é competente e primorosa. Prova disso é todos nos já sabemos qual dos dois foi o atleta vitorioso naquela partida. Ou seja, num filme sobre Al Capone, por exemplo, não haverá mistério em torno da pergunta sobre a prisão ou a liberdade daquele bandido. Mas por outro lado, o suspense em torno de Björn Borg é muito forte, porque estava em jogo o seu 5º campeonato lá em Wimbledon, naquele ano de 1980. 

Outro detalhe que enriquece o filme é um mérito do roteiro. Porque ficam absolutamente claras as característica psíquicas e mentais que se acham por trás dos resultados. Na verdade Borg vs McEnroe não é exatamente um filme sobre Tenis e sim, um drama psicológico que analisa e explica duas personalidades patológicas em conflito.

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